Meu irmão Leo nos espera com um "asado"... vocês sabem, né? Aqui na Argentina, "asado" é um "churrasco", mas com outros cortes de carne. A churrasqueira, bem do jeito "gaucho-argentino": no chão.
Meu irmão aprendeu a fazer asado aos 16 anos. É toda uma mística: o fogo tem que ser feito com horas de antecedência, ninguém pode falar nada sobre a forma em que "o asador" está fazendo tudo e ainda menos se você é mulher! É uma coisa um pouco machista, sim... mas muito pintoresca.
Enfim.
Minha mãe é uma grande defensora dos animais. Não do jeito PETA, mas do jeito do pessoal do campo: tomar os animais não como vítimas que merecem mais consideração do que seres humanos, mas como seres que merecem igual respeito. Acha uma bobagem o tal do vegetarianismo, mas acha que matar animais para não comê-los é uma falta de critério total.
Assim, ela odeia, por exemplo, pessoas que têm animais em apartamentos. Acha que um animal feliz é um animal livre e esperto, e que o animal não foi feito por Deus ou sabe-se-lá-quem para prencher as faltas de amor dos humanos neurôticos... E eu até que concordo com ela.
Assim, ela deixa comida para gatos, cachorros e pássaros no quintal dela, e eles vêm. São animais do bairro, que percorrem os jardins particulares de cada vizinho visitando a todos e ficando com ninguém.
Eles não passam fome e também não estão cativos. Eles, eu acho, são bastante felizes.
Deixo algumas instantâneas da bela tarde de inverno que passei.
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